




Ernesto Neto (Rio de Janeiro, 1964). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Sua produção situa-se entre a escultura e a instalação. Passa a utilizar em suas obras, já nos anos 1990, meias de poliamida e outros materiais mais flexíveis e cotidianos. Na segunda metade dos anos 1990, Neto realiza esculturas nas quais emprega tubos de malha fina e translúcida, preenchidos com especiarias de variadas cores e aromas, como açafrão ou cravo da índia em pó. As esculturas apresentam alusões ao corpo humano em tecidos que se assemelham à epiderme e nas formas sinuosas que se estabelecem no espaço. No final da década de 1990, o artista passa a elaborar as “naves”, estruturas de tecido transparente e flexível, que podem ser penetradas pelo público. Sua obra assimila, de modo evidente, lições de nomes como Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Na década de 1980, estuda escultura com Jaime Sampaio e com João Carlos Goldberg na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage. Realiza ainda cursos de intervenção urbana e escultura com Cleber Machado e com Roberto Moriconi, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Neto é hoje um dos artistas brasileiros mais reconhecidos no mundo, tendo seu trabalho exposto nas mais prestigiosas instituições. Em 2007 realizou em Paris a monumental intervenção nomeada de “Leviatã Thot”, dentro de uma das construções mais importantes da capital francesa, o imponente Panthéon. O artista é também um dos diretores da galeria “A Gentil Carioca”, no Rio de Janeiro.
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