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Artista plástico, Professor e grafiteiro, com formação na área de artes pelas Faculdades Integradas de Ourinhos, Como artista tenho aplicado muitos Workshop de arte urbana em faculdades e instituições, A expressão Arte Urbana ou street art refere-se a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do mero vandalismo. A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Grafite ao Estêncil, passando por stickers e cartazes lambe-lambe, também chamados poster-bombs -, intervenções, instalações, flash mob, entre outras. A rua não é de ninguém e mesmo assim fui preso cinco vezes por fazer Grafite, inevitável que as autoridades ainda acham que nos artistas somos vagabundos ou infratores de nosso Amado País. Infelizmente Vivemos em um Lindo País, que poucas pessoas têm acesso cultural, nome deste País se chama Brasil Contatos: cel(18) 97480060 Email:alemaoart@hotmail.com

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

esculturas com máquinas de escrever- Jeremy Meyer







A Arte Moderna e, sobretudo, a Contemporânea é pródiga em exemplos de reciclagem, ou melhor, de reutilização e recriação - ou toda a Arte não fosse uma constante recriação... - ensinando-nos que é o contexto e o significado que conferem o atributo artístico aos objectos e não o seu material ou a qualidade técnica. Será que isto faz de todos nós artistas? É pouco provável, mas o que é certo é que as fronteiras estão cada vez mais esbatidas e que a Arte saiu definitivamente dos museus e se democratizou. Sinal dos tempos.

Talvez experimentemos alguma resistência ao considerar Jeremy Meyer um artista. É discutível. É um facto que se trata de alguém sem formação académica nesta área, um autodidacta, portanto. Não é o que importa nem foi isso que o impediu de se aventurar neste mundo. Começou por experimentar outras disciplinas artísticas, desde o design ao desenho hiper-realista, passando pela moldagem e fundição de peças escultóricas. Finalmente, parece ter-se fixado nas máquinas de escrever...

Não sabemos exactamente o que o move, se um impulso espiritual, se a mera curiosidade, mas a verdade é que o seu método tem uma componente que se pode considerar genuinamente artística, ainda que naif. É o próprio autor que descreve o seu processo de trabalho. Começa por desmontar um conjunto de máquinas, cerca de 20, geralmente, e fazer um rol mental de todos os componentes sem possuir nenhuma ideia prévia quando ao resultado que pretende; este vai surgindo, sugerido pelas formas das várias peças soltas.

Seguidamente vai juntando as peças sem, todavia, utilizar nenhum outro sistema de fixação que não o parafuso; nem colagens, nem soldaduras. A obra vai tomando forma pouco a pouco, seguindo a inconstância da ideia. A construção pode ser demorada: nas esculturas maiores pode gastar mais de 1000 horas. À medida que vão crescendo as figuras vão-nos olhando e questionando, como se o mundo das máquinas (de escrever) quisesse ganhar vida.

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