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Assis sp, sp, Brazil
Artista plástico, Professor e grafiteiro, com formação na área de artes pelas Faculdades Integradas de Ourinhos, Como artista tenho aplicado muitos Workshop de arte urbana em faculdades e instituições, A expressão Arte Urbana ou street art refere-se a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do mero vandalismo. A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Grafite ao Estêncil, passando por stickers e cartazes lambe-lambe, também chamados poster-bombs -, intervenções, instalações, flash mob, entre outras. A rua não é de ninguém e mesmo assim fui preso cinco vezes por fazer Grafite, inevitável que as autoridades ainda acham que nos artistas somos vagabundos ou infratores de nosso Amado País. Infelizmente Vivemos em um Lindo País, que poucas pessoas têm acesso cultural, nome deste País se chama Brasil Contatos: cel(18) 97480060 Email:alemaoart@hotmail.com

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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

CEMITÉRIO







CEMITÉRIO

No cemitério tudo é morte.
Homens e mulheres
Deitados eternamente.
Como o Brasil?
Em berço esplêndido?
Acredito que não.
É um lugar em que ninguém
Deseja estar,
Mas onde todos estaremos um dia,
Ou quase todos.
Há os que preferem ir se
Familiarizando com o Inferno
No fogo e no calor
Da cremação.
Bonecos de cera derretendo
Gordura.
O triste espetáculo do fim
Que vem anunciado desde o começo.
Como disse Eliot em East Coker:
“Em meu princípio está meu fim”.
As flores sobre o túmulo também estão
Mortas.
Empalideceram e murcharam com o Sol,
Mesmo as de plástico.
E deverão ser substituídas
Pois ali estão não para regozijo dos mortos
Mas para os olhos dos vivos
Quando por ali eles passam.
A morte devora tudo!
Tudo afinal está morto.
O tempo dos mortos tem a sua medida:
A eternidade é a sua hora.

fonte jjLeandro · Araguaína, TO
Jornalista e escritor, 46, residente em Araguaína -To. Autor do livro de poesias Quase Ave, com o qual ganhou o concurso literário nacional para autores inéditos Cora Coralina em 2002, em Goiânia


fotografias Anderson ferreira lemes Assis Sp

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