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Artista plástico, Professor e grafiteiro, com formação na área de artes pelas Faculdades Integradas de Ourinhos, Como artista tenho aplicado muitos Workshop de arte urbana em faculdades e instituições, A expressão Arte Urbana ou street art refere-se a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se das manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do mero vandalismo. A princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Grafite ao Estêncil, passando por stickers e cartazes lambe-lambe, também chamados poster-bombs -, intervenções, instalações, flash mob, entre outras. A rua não é de ninguém e mesmo assim fui preso cinco vezes por fazer Grafite, inevitável que as autoridades ainda acham que nos artistas somos vagabundos ou infratores de nosso Amado País. Infelizmente Vivemos em um Lindo País, que poucas pessoas têm acesso cultural, nome deste País se chama Brasil Contatos: cel(18) 97480060 Email:alemaoart@hotmail.com

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES ” Crop Circles ”









CRIADORES DE CÍRCULOS



Dois veteranos “ciclemakers” (fazedores de círculos), Doug Bower e Dave Chorley, alegam que fizeram o primeiro círculo em 1978, uma espécie de brincadeira, e foram a público em 1991 para declararem-se os responsáveis de ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Doug e Dave teriam se cansado da brincadeira, não só pela idade (estavam beirando os 60 anos) mas também porque estavam incomodados com a fama e a fortuna acumulada por aqueles que apenas fotografavam a arte dos dois brincalhões e depois afirmavam tratar-se de coisa de alienígenas. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos “cerealogistas” ou “croppies” (como são conhecidos os investigadores dos círculos – de Ceres, deusa romana da agricultura) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Pesquisadores dizem que, durante o tempo que eles alegam terem estado ativos, não poderiam ter feito todos os círculos sozinhos, cerca de 3.000 deles, e muito distantes entre si, por toda a Europa. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categoricamente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de órgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, além do serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos. Para os cerealogistas a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público.



Em agosto de 2004, a National Geographic entrou em contato com uma equipe de famosos de fazedores de círculos, que entitula-se “The Circlemakers”, a qual incluí John Lundberg, Rod Dickinson e Wil Russell e pediu uma demonstração à luz do dia, em Wiltshire, para um documentário sobre círculos nas plantações. Seu site http://www.circlemakers.org/ contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenômeno cultural e não místico. Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes e dicas, tais como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer “genuíno”. 3 artistas, em uma noite de verão inglesa que dura cerca de 5 h fizeram uma formação complexa, marcam os pontos principais com estacas numeradas, usando apenas fita métrica e esmagadores. A equipe faz o raio do círculo usando um longo pedaço de corda amarrado dos dois lados a uma prancha de aproximadamente 1,2 m, chamada de pisadora de hastes (também pode ser usado um cilindro de jardim). Um membro da equipe fica no centro do círculo enquanto o outro caminha em volta da extremidade do círculo, colocando um pé no meio da tábua para fazer o contorno do círculo com paralelas à linha do trator.


CÍRCULOS “VERDADEIROS”



A maioria dos cerealogistas reconhece que vários dos círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenômeno, mas acreditam que a maioria dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:



(1) Presença de quantidades anormais de radiação eletromagnética;

(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;

(3) Alterações biofísicas nas plantas;

(4) Aparelhos elétricos e magnéticos como baterias (que se descarregam rapidamente), bússolas (que ficam desreguladas) e celulares (que funcionavam do lado de fora, não funcionam só funcionam se forem erguidos acima da altura do trigo) no interior dos círculos.

(5) Mesmo tendo sido curvadas, as hastes não são danificadas. Na maioria das vezes, a plantação continua a se desenvolver normalmente.

CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES





Outras explicações “mais racionais” afirmam que os círculos são feitos por seres humanos, na tentativa de convencer o público que há vida extraterrestre visitando a Terra, ou apenas como uma forma de brincadeira com a crença das pessoas em tais seres de outros planetas.



Alguns questionam por que os alienígenas viajariam até o nosso planeta só para achatar algumas plantas? Por que não fazer um contato de uma forma mais fácil e compreensiva?



Uma excelente coletânea dos antigos e fotos feitas com qualidade profissional podem ser vistos no site de Lucy Pringle ( http://www.lucypringle.co.uk ). Este site é de uma fotógrafa que, desde 1999, se dedica a estudar e fotografar os famosos círculos ingleses.



Leia mais: http://www.buteco.com.br/goto/circulos-nas-plantacoes-crop-circles-ou-circulos-ingleses/#ixzz111QQ8700
Under Creative Commons License: Attribution



Os primeiros círculos começaram a surgir na mídia televisiva nos noticiários dos anos 70. As primeiras formações observadas ainda durante os anos 70 eram círculos simples ou conjuntos de círculos concêntricos, de 9 a 10 m e únicos. Em 1978 apareceram quase 3.000 círculos, muitos distantes da Grã-Bretanha. Em 1980 ressurgiram, tornando-se mais complexos. Durante os anos 90 começaram a usar a geometria fractal, ainda mais complexa. Desde então os desenhos evoluíram para padrões muito mais elaborados: formas esotéricas, figuras de animais, representação de campos magnéticos, fractais e muitos outros simplesmente não classificáveis.



Nos anos 90, os círculos nas plantações já tinham se tornado uma atração turística. Apenas em 1990, mais de 500 círculos apareceram na Europa. Nos anos seguintes, houve milhares. Vieram visitantes do mundo inteiro para vê-los. Alguns fazendeiros até cobraram entrada para suas atrações misteriosas.



A complexidade crescente dos círculos não seria um indicativo de que alguma evolução técnica estaria ocorrendo? E de quem se esperaria uma tal evolução? De alienígenas que logicamente dominam a tecnologia de viagem interplanetária (e que viajaram milhares de anos-luz para passar suas noites nos campos de trigo), ou de seres humanos acumulando e repassando para outros o know-how adquirido com décadas de prática? Pode-se é claro alegar que a mensagem que os criadores de círculos estão enviando é que está se tornando mais complexa, à medida que nos tornamos mais preparados para interpretá-la. Mas e quanto ao fato de que os círculos feitos na Inglaterra, onde o fenômeno nasceu e onde sempre houve a esmagadora maioria das ocorrências, sempre foram os mais elaborados do mundo? Isto não corroboraria o fato de que os ingleses se especializaram em fazer círculos? Porque uma raça capaz de construir um artefato para atravessar milhares de anos-luz escolhe se comunicar com a raça humana através de mensagens em plantações seria um mistério maior do que a própria mensagem!

Círculos nas Plantações ” Crop Circles ” ou ” Circulos Ingleses





CÍRCULOS NAS PLANTAÇÕES ” Crop Circles ” ou ” Circulos Ingleses”


O QUE SÃO ?



Os Círculos nas Plantações (Crop Circles) – também chamados, utilizando um termo mais técnico, Agriglifos – são padrões geométricos que vêm surgindo em plantações de cereais em todo o mundo desde o fim da década de 70. Embora o fenômeno se concentre na Inglaterra, estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria, Índia e Rússia. Mais de 10.000 círculos foram registrados em 30 países diferentes nos últimos 30 anos. Nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados. Os desenhos nas plantações podem ser encontrados em campos de trigo, milho, aveia, arroz, sementes de colza, cevada, centeio, tabaco e até mesmo ervas daninhas. Eles variam de formas simples e geométricas a composições complexas.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Maurizio Cattelan, Louco ou artista







Mais conhecido por suas produções de arte jocosa, que são tão surpreendentes quanto eles são inquietantes, Maurizio Cattelan é o artista sideliner final, picando furos na arte, história da arte, a monumentalidade, e do nacionalismo. Tomemos, por exemplo, Papai Papai (2008), a escultura que Cattelan exibiu no último inverno no Guggenheim, em Nova York. Uma vida de tamanho, versão 3-D da Disney, Pinóquio flutua de bruços na piscina do museu rotunda e, em um gesto, parece zombar do otimismo forçado do mundo da arte eo estado autoritário do museu. Naturalmente, o artista de 49 anos, italiano, que atualmente vive em Nova York, foi até seus truques por um bom tempo. Ele descreveu a sua co-curadoria da Bienal de Berlim de 2006, que envolveu a observação de 700 inscrições artista, como uma experiência semelhante a "ter uma arma apontada para sua cabeça e sorrindo enquanto espera por alguém para puxar o gatilho". Cattelan fala aqui sobre o porquê o clima político e econômico atual surpreendentemente poderia se transformar em uma oportunidade para artistas de recuperar o seu destino.
Pouco se conhece no brasil sobre as obras de Maurizio Cattelan,quando vi uma imagem na internet fiquei encantado e com vontade de conhecer muito mais suas obras e historia,dificil nos dias de hoje atingir a curiosidade por obras de arte ,porem sem duvidas quem vê pela primeira vez, pode ate ficar sem folego pelas suas obras diferenciadas , com um auto poder de critica sobre nossa sociedades atuais.
texto anderson ferreira lemes .

O Artista italiano Maurizio Cattelan .





Grafite Osasco





A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 434 pessoasMais InformaçãoAs convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 668 pessoasMais InformaçãoÉ mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 485 pessoasMais InformaçãoNão há fatos eternos, como não há verdades absolutas.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 1148 pessoasMais InformaçãoO que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 1392 pessoasMais InformaçãoPara a maioria, quão pequena é a porção de prazer que basta para fazer a vida agradável!

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 142 pessoasMais InformaçãoSe uma mulher tem inclinações eruditas é porque, em geral, há algo de errado na sua sexualidade. A esterilidade predispõe a uma certa masculinidade do gosto; é que o homem, com vossa licença, é de fato «o animal estéril».

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 44 pessoasMais InformaçãoOs grandes intelectuais são cépticos.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 125 pessoasMais InformaçãoA objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 158 pessoasMais InformaçãoO homem é definido como um ser que evolui, como o animal é imaturo por excelência.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 84 pessoasMais InformaçãoO ser refutável não é o menor dos encantos de uma teoria.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 18 pessoasMais InformaçãoCertos pavões escondem de todos os olhos a sua cauda - chamando a isso o seu orgulho.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 72 pessoasMais InformaçãoA vontade é impotente perante o que está para trás dela. Não poder destruir o tempo, nem a avidez transbordante do tempo, é a angústia mais solitária da vontade.

Friedrich Nietzsche

Adicionar à minha coleção Na coleção de 160 pessoasMais InformaçãoLogo que, numa inovação, nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos sossegados.

Friedrich Nietzsche

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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Bienal de artes de são paulo e pixada outra vez




A ação parece política, e revela a fragilidade da Bienal de Arte de São Paulo no quesito segurança. o repórter Silas Martí revela que “curadores e diretores da Bienal devem se reunir hoje, num encontro de emergência, para decidir o que fazer com relação à obra de Kboco”. O trabalho sofreu “intervenção” de um sujeito que assinou como “Invasor”, como mostra a foto de Carlos Cecconello/Folhapress.

Antes disso, um outro trabalho, de Nuno Ramos (abaixo, em foto de Felipe Araújo/AE), também foi alvo de represálias. Segundo os manifestantes, o protesto ocorreu por causa da seção "Pichação", que reúne vídeos e fotos de pichadores e seus trabalhos.

Para eles, a Bienal teria de mostrar pichações de fato, e não imagens delas. Os manifestantes não explicaram por que escolheram a obra de Nuno Ramos para fazer o protesto. Sua instalação já havia causado polêmica por causa da presença dos três urubus dentro da cerca que envolve a obra.b

cenas impossíveis que realmente aconteceram







As fotos acima parece impossível. Mas ela realmente aconteceu. O Desafio Fotográfico desta semana eram composições, juntando tópicos do mesmo lugar em diferentes momentos de tempo. O resultado irá deixar seus olhos perdidos

Intervenções Assis


Rio de janeiro

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ovelhas-Telefone por Jean-Luc Cornec







O artista “esculpiu” ovelhas a partir de antigos telefones, combinando a vida animal e a tecnologia obsoleta, numa analogia genial entre os padrões de comunicação de uma das espécies mais sociáveis do mundo e o Homem, o criador não só desses mesmos telefones, mas também dos próprios conceitos de sociedade e comunicação.

A cabeça e as patas de cada animal são feitas com o aparelho em si, enquanto que o corpo é criado a partir dos fios do mesmo, enrolados sobre uma estrutura metálica, imitando a lã. Algumas das ovelhas parecem alimentar-se, outras estão juntas apenas, formando um rebanho muito realista, havendo até a icónica ovelha negra.


Nesta era digital, quem não se perguntou pelo destino dos velhos telefones de disco, por exemplo? Bem, muitos terão sido destruídos, outros tantos são quinquilharia perdida, mas, felizmente, há uma réstia desses objectos magníficos na memória colectiva, mais não seja graças a alguns revivalistas e artistas visionários.

Jean-Luc Cornec é um desses artistas. Nascido em Lannilis, pequena localidade do norte de França, estudou na cidade alemã de Frankfurt, onde actualmente reside e trabalha. A sua obra é, pelas suas próprias palavras, um apelo visual de combinação de elementos como o abstracto, o nostálgico ou o arcaico. E é exactamente dessa conjugação que nasce em 2006 um dos trabalhos mais identificativos da sua identidade criativa: 'Ovelhas-Telefone'.

Em Frankfurt, cidade que o acolheu, o Museum für Kommunikation (Museu das Comunicações), o qual exibe vários meios de comunicação, das caixas de correio ao telégrafo, postais, etc., foi o local escolhido para a instalação de Cornec, e não poderia a escolha ser outra.



Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/06/ovelhas-telefone_por_jean-luc_cornec.html#ixzz10mqEXrpM

As Ilustrações de Sebastião Peixoto




A indiferença em relação à morte e à violência surge numa reinterpretação contemporânea da gravura nº 36 do “Desastre de la Guerra” de Francisco de Goya. A revolta contra o sistema capitalista, com o Tio Patinhas na figura de Madoff, é subjectivada em “Por qué?”, gravura nº 32 do mesmo autor. Esta Maria persiste na oração. A putrefacção das mãos assinala o vão esforço de salvar uma humanidade tão corroída como a sua imagem despida nesta divina ilustração. Podemos acompanhar o eternizado sofrimento reflectido nos quadros a óleo (óleo já usado, do de garagem, normalmente utilizado nos carros) dos reféns das guerras do petróleo. Óleo que escorre na tela, óleo que escorre até parar e atingir o negrume máximo do sofrimento causado pelos nossos excessos, pelas nossas dependências.

Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/08/as_ilustracoes_de_sebastiao_peixoto_para_degustar.html#ixzz10mm7ce9O

As Ilustrações de Sebastião Peixoto








O universo visual de Sebastião Peixoto não cabe no compasso referencial do leviano e mergulha ora num caos profano do senso comum, ora num rasganço da consciência do banal, sangrando intempestivos pesadelos da auto-crítica e nevoeiros de ilusão.

São embarcações à deriva num mar de amputações e segredos decapitados por desvendar. Os limites da encenação raramente acabam no abismo entre o real e a fantasia. O observador é sugado para o espaço tridimensional da acção, do paradoxo estática-dinâmica, e tende a investigar, a percorrer os pântanos lamacentos do mistério, instigado pela desprevenida curiosidade, por aquilo que fica por compreender. É a necessidade de justificar essa sensação de incompreensão, de completar o puzzle da existência fantasiosa subtil e provocadoramente disposta em paralelepípedos “pixelados”, desejosos por prender a alma do visitante para sempre, que agarra o observador, o participante. A ansiedade remete ao analgésico que se encontra na insatisfatória e quase sempre improvável resolução do enigma, na contemplação das sombras e dos olhares vazios de banalidade e preenchidos pela solidão, pela perda, pela apatia, morte, loucura, e o sofrimento. O amor que arrancou o coração, este que agora divaga dilacerado por entre os cadáveres do desgosto.

É peremptório especular sobre a sombra projectada sobre o corpo da Kitty, agora fisicamente distante do seu lacinho vermelho, após o enforcamento seguido de decapitação, reflexo evidente do clímax de saturação mediática e mercantil que tal criatura instiga. A sua decapitação renova e/ou alivia o fastio ornamental e estético de uma juventude acrítica e lavada, e revela a urgência da sua patente efemerização. É um literal “Goodbye Kitty”. Milu expressa a sua angústia com a pata enquanto tenta compreender o significado do sangue que escorre da cabeça isolada pela sagacidade da lâmina que a separou do corpo de seu dono Tintin.

as fantásticas fotografias de infravermelhos








A fotografia de infravermelho é uma forma de conseguir imagens diferentes de objectos e cenas aparentemente vulgares e sem qualquer interesse. Baseada no facto de que existem diversos comprimentos de onda da luz, o infravermelho situa-se na gama não visível, não podendo ser captada pelos nossos olhos ou pelas películas e vulgares sensores fotográficos. Quando se fotografava com película, era então possível adquirir rolos de emulsão sensível somente a infravermelhos que, através da adaptação de um filtro à lente, permitia fotografar aquilo que era iluminado pela luz nesse comprimento de onda.

As imagens proporcionadas por este processo colocam-se entre as maravilhosas fotografias de HDR e antigos filmes de negativos, onde os tons inesperados e texturas acentuadas nos proporcionam visões invulgares e excepcionais. Algumas imagens do grupo de fotografia em infravermelho do Flickr.

Os cemitérios de Sagada




A vários quilómetros a norte de Manila, nas Filipinas, fica situado um dos mais bizarros cemitérios do mundo. Dezenas de caixões precariamente agarrados às rochas escarpadas contêm os restos mortais dos ancestrais do povo de Sagada que prefere este sepultamento à inumação no solo.

Apesar de apenas alguns caixões serem visíveis, precisamente aqueles que se encontram pendurados na escarpa, todo o rochedo aloja centenas deles, acumulados ao longo de gerações em grutas profundas no seu interior, uma enorme catacumba natural. O povo de Sagada perpetua este ritual há mais de 2000 anos.

Todo o processo fúnebre, que pode parecer algo macabro aos nossos olhos sensíveis de ocidentais, tem início bem antes do sepultamento propriamente dito. Os pequenos caixões de madeira começam a ser executados em madeira pelos idosos quando sentem ter chegado a sua hora; se já estiverem muito fracos ou incapacitados o trabalho é feito pelos filhos ou pelo parente mais próximo de modo a que esteja concluído a tempo de receber o corpo.

O ritual obriga ainda a que os mortos sejam colocados dentro dos caixões - ainda que por vezes seja necessário forçar e partir os ossos do morto para que caiba num espaço tão exíguo - e transportados a custo para o alto dos rochedos, sua morada final, juntado-se assim aos caixões do seus familiares ascendentes.