

Afora os recentes estudantes de áreas ligadas à arte que utilizam o grafite em seus trabalhos, todo grafiteiro foi pixador e desenvolveu sua técnica pixando nas ruas.
Cada vez mais pixadores se interessaram por desenhos mais elaborados e com uma margem maior de expressão artística, já vistos fora do Brasil. Foram estes pixadores ainda sem a denominação de “grafiteiros” que deram unidade aos desenhos espalhados pela cidade, que estimularam outros a grafitar e fizeram com que o grafite se desenvolve-se no Brasil e, enfim, chega-se à massa para ser utilizado para fins variados.
A divisão entre pixação e grafite é uma divisão construída na cultura pop. Para a cultura de rua esta divisão não faz sentido teoricamente, embora na prática a atuação de pixadores e grafiteiros se separe.
A Puma, a Adidas, a Fiat, a Goodyear, a Suvinil ou qualquer outra empresa que “apoia o grafite” não tem nada a ver com esta história. Nenhuma delas deu uma lata de spray para algum pixador/grafiteiro ou deixou de perseguir àqueles que tentavam desenhar nos muros de suas propriedades antes do grafite ser aceito como estética motivadora de consumo.
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